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O garimpo de hoje

Os sábados de manhã no centro de Floripa estão propícios para o garimpo de vinis. Passei hoje lá e voltei com essas sete belezinhas aí. O Phil Woods e o Sam Most vieram das recheadas caixas da Tumba do Faraó. Indicados pelo dono da pirâmide, Felipe Nobre, foram comprados às cegas, pois eu não conhecia nenhum dos artistas. Indicações certeiras, que conquistaram lugar permanente no baú de jazz.

Os outros foram comprados com uma menina que eu esqueci de perguntar o nome, mas que também tinha várias coisas interessantes em exposição. Ray Charles quase não precisa explicação. Mas não tive dúvida em trazê-lo para somar com os outros que tenho do gênio quando vi que a primeira música era Living For The City. É o mestre gravando músicas do pupilo Stevie Wonder, apenas dois anos depois de ela ser lançada. As trocas de homenagens entre esses dois são valiosas. 

O Dicró veio fazer par com outro disco dele que está por aqui, o Duro na Queda e sua capa durona. O Trini Lopez veio completar a dupla de álbuns latinos que ele lançou, pois até então só o volume 2 estava no baú. 

Pra finalizar os dois Rambos. O oficial é uma trilha do renomado Jerry Goldsmith. E a paródia fica por conta é do impagável Genival Lacerda. Mais um disco de forró para dar uma encorpada nesse estilo que ainda é raro por aqui.

A vinilança acabou em comilança no bar do Elói, no Mercado Público. Eu, Fran e Valen recomendamos o camarão deles. Graúdo e delicioso. O chopp verde, em homenagem a São Patrício, veio do bar da frente, o Beer Boss, que tem opções do néctar que merecem ser conferidas.

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